
Alguns de vocês devem estar pensando que sou um louco em escrever um post com esse titulo em plena crise que estamos atravessando, mas o titulo acima, nada mais é que a expressão de um sentimento que me bateu essa semana, todos os acontecimentos dos últimos dias me remeteram aos primórdios da minha vida de torcedor, fizeram me lembrar lá da década de 80, enquanto dava meus primeiros passos, e meu padrinho (um colorado fanático) me presenteava com uma camisa do inter, eu devia ter uns três anos de idade nessa época, inclusive até essa idade ele me dizia para eu ser colorado (e criança é bem influenciável), mas só passei por esse fato lastimável, para demonstrar que ser gremista é uma escolha, e foi uma das mais acertadas que fiz na vida, me lembro de quando nessa mesma época, meu querido avô (um gremista alucinado), já falecido, se mudou de uma cidadezinha do interior para a cidade de Esteio, e nessa mudança vi uma coisa que me deixou maravilhado, um quadro lindo, com o símbolo do Grêmio, comemorando o titulo mundial de 83, com a frase acima do escudo tricolor: “Campeão Mundial”, na hora aquele quadro me chamou atenção e perguntei para meu avô: como um time podia ser campeão mundial? (naquela idade na minha cabeça, só uma seleção poderia realizar tal feito). Então meu avô começou a contar as historias ainda recentes, das conquistas da libertadores e do mundial de 83, fiquei fascinado e a partir daquele momento (com uns 4 ou 5 anos) escolhi o clube para quem iria torcer para o resto da minha vida.
Lembro-me das primeiras conquistas que comemorei; a copa do Brasil de 89, a de 94, e as maiores glórias que um Gremista poderia imaginar: ver seu time ganhar uma Libertadores em 95, me lembro que nesse mesmo ano, a maior alegria daquele meu padrinho colorado, foi a eliminação (de cabeça erguida) do Grêmio, no mundial, e nos pênaltis, para o excelente time do Ájax, que era a base da seleção holandesa, que conhecemos em 94.
Mas deixa estar, coisas muito boas aguardavam o Grêmio, como o campeonato Brasileiro de 96, quando os colorados acabaram com os estoques de foguetes no primeiro jogo da final, mas viram um Grêmio imortal ressurgir das cinzas, aos trinta e poucos do segundo tempo, e tiveram que engolir a seco mais um titulo para nossa sala de troféus, e não parou por aí, tivemos mais dois títulos nacionais, em 97 e 2001, títulos que deviam arder mais que pimenta nos olhos dos torcedores vermelhos, torcedores esses que acham que são o melhor time do mundo, por que começaram a ganhar títulos agora, me sinto como um irmão mais velho acostumado a “passar o rodo” na zona, vendo o irmão mais novo, que perdeu a virgindade a pouco, querer se vangloriar do feito.
Buenas, ainda não falei qual o fato me fez lembrar dessa história, o fato é a volta de Renato Portaluppi, toda essa história não teria existido se ele não tivesse dado um balão pra dentro da área do Peñarol, para a cabeçada do Cezar, e se ele não tivesse carregado o time inteiro com aqueles dois gols na final do mundial contra o Hamburgo, Renato faz parte das lembranças mais agradáveis da nação tricolor, e dos piores pesadelos, dos vizinhos lá do aterro, afinal, amargam a mais de vinte anos, um outdoor, saudando os vizitantes de Poa com a inscrição:Bem vindos a terra do campeão do mundo. Talvez por isso esse pavor repentino com a chegada dele.
Se não fosse ele muitas histórias teriam um gosto muito mais amargo hoje, e é por acreditar que com a volta desse eterno ídolo, também irão voltar as grandes conquistas, por que o mais importante dos feitos ele já fez na terça feira, dizendo "sim" para toda a nação tricolor, e resgatando esse orgulho de ser Gremista que estava guardado lá no fundo do nosso coração.
Saudações tricolores (e com muito orgulho)!!!
Lembro-me das primeiras conquistas que comemorei; a copa do Brasil de 89, a de 94, e as maiores glórias que um Gremista poderia imaginar: ver seu time ganhar uma Libertadores em 95, me lembro que nesse mesmo ano, a maior alegria daquele meu padrinho colorado, foi a eliminação (de cabeça erguida) do Grêmio, no mundial, e nos pênaltis, para o excelente time do Ájax, que era a base da seleção holandesa, que conhecemos em 94.
Mas deixa estar, coisas muito boas aguardavam o Grêmio, como o campeonato Brasileiro de 96, quando os colorados acabaram com os estoques de foguetes no primeiro jogo da final, mas viram um Grêmio imortal ressurgir das cinzas, aos trinta e poucos do segundo tempo, e tiveram que engolir a seco mais um titulo para nossa sala de troféus, e não parou por aí, tivemos mais dois títulos nacionais, em 97 e 2001, títulos que deviam arder mais que pimenta nos olhos dos torcedores vermelhos, torcedores esses que acham que são o melhor time do mundo, por que começaram a ganhar títulos agora, me sinto como um irmão mais velho acostumado a “passar o rodo” na zona, vendo o irmão mais novo, que perdeu a virgindade a pouco, querer se vangloriar do feito.
Buenas, ainda não falei qual o fato me fez lembrar dessa história, o fato é a volta de Renato Portaluppi, toda essa história não teria existido se ele não tivesse dado um balão pra dentro da área do Peñarol, para a cabeçada do Cezar, e se ele não tivesse carregado o time inteiro com aqueles dois gols na final do mundial contra o Hamburgo, Renato faz parte das lembranças mais agradáveis da nação tricolor, e dos piores pesadelos, dos vizinhos lá do aterro, afinal, amargam a mais de vinte anos, um outdoor, saudando os vizitantes de Poa com a inscrição:Bem vindos a terra do campeão do mundo. Talvez por isso esse pavor repentino com a chegada dele.
Se não fosse ele muitas histórias teriam um gosto muito mais amargo hoje, e é por acreditar que com a volta desse eterno ídolo, também irão voltar as grandes conquistas, por que o mais importante dos feitos ele já fez na terça feira, dizendo "sim" para toda a nação tricolor, e resgatando esse orgulho de ser Gremista que estava guardado lá no fundo do nosso coração.
Saudações tricolores (e com muito orgulho)!!!
Prezado amigo gremista, imortal Diogo: sou autor do livro Como é bom ser Gremista e organizador do livro Mosqueteiros Tricolores.
ResponderExcluirTenho como meta lançar a 2º edição dos Mosqueteiros em 2011 e gostaria de colocar mais alguns depoimentos, adorei teu texto, podes me autorizar a publicá-lo?
escreve para mim: sergremista@gmail.com
abraços tricolores
natal augusto dornelles ( 041 9324 3070)
desculpe não é 41 no telefone é 051
ResponderExcluirnatal